quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Plantas Ornamentais

PLANTAS ORNAMENTAIS
Dracena vermelha

Nome Científico: Cordyline terminalis
Nomes Populares: Dracena-vermelha, Coqueiro-de-vênus, Cordiline
Família: Laxmanniaceae
Luminosidade: Meia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
As dracenas conquistaram os jardins tropicais e hoje podemos encontrar muitas variedades, além da vermelha original. Todas apresentam no entanto folhas grandes, largas e com textura de couro e inflorescência terminal de baixa importância ornamental. Podemos encontrar dracenas vermelhas, arroxeadas, róseas, esbranquiçadas, verdes, variegadas, manchadas e listradas em diversas combinações.
homem acabou desenvolvendo um grande número de variedades, para duas principais finalidades: Plantas não ramificadas, com grandes capítulos únicos e numerosas sementes para uso alimentício e na produção de óleo; e plantas muito ramificadas, com mais de um capítulo floral para utilização ornamental.
  A maioria dos girassóis são altos, podendo alcançar 4 metros em cultivo, com caule herbáceo e piloso. Suas folhas são ovais a cordiformes, muito pilosas também o que lhe confere uma coloração acinzentada. As inflorescências do tipo capítulo são muito grandes podendo atingir 30 cm de diâmetro. Nelas se reúnem dois tipos de flores, as periféricas liguladas e as centrais, férteis e hermafroditas. No entanto os girassóis apenas realizam a autofecundação raramente, exigindo a polinização manual ou por insetos, com pólen de outros indivíduos. Os frutos formados são do tipo aquênio.


                  Alpinia purpurata
                     
         Origem: Ilhas dos Mares do Sul
          Ciclo de Vida: Perene
           De porte médio, a alpínia é uma planta que combina muito bem com paisagens tropicais. Produz inflorescências belíssimas, com flores pequenas de coloração branca e brácteas vermelhas ou róseas, em hastes eretas. As folhas são ornamentais também. Muito rústica, esta planta também é utilizada como flor de corte.
           Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e irrigados regularmente. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia sombra. Não é resistente ao frio.

Agave

Nome Científico: Agave angustifolia
Nomes Populares: Piteira-do-caribe, Agave, Agave-da-borda-amarela
Família: Agavaceae
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A piteira-do-caribe é um planta escultural muito adaptada a seca. Suas folhas são longas, rígidas, em forma de espada, dispostas em roseta, com margens de coloração branco-creme ou amarelo e possuem espinhos nas margens e nas pontas. O tronco é curto e serve para a produção de Mezcal, nome genérico para os licores mexicanos, que incluem a conhecida tequila. A floração ocorre quando as plantas estão adultas e pode demorar mais de 10 para acontecer. A inflorescência é muito alta, chegando a 3 metros de altura e apresenta flores amarelas ou brancas.
No paisagismo, os maciços e canteiros de piteiras-do-caribe têm um belo efeito dramático em jardins amplos, mas as plantas isoladas ou em pequeno número também se encaixam perfeitamente em jardins de pedra e geométricos. É muito rústica e seus espinhos agressivos são capazes de manter cães e gatos afastados, no entanto eles podem ser removidos, caso estejam eventualmente machucando as pessoas. Devido a estes espinhos, normalmente não devemos plantar o agave ao longo de caminhos e passeios. Por seu pequeno porte em relação aos outros agaves, também pode ser plantado isolado em vasos.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solos leves, bem drenáveis e enriquecidos com matéria orgânica. As regas devem ser poucas e esparsas, apenas quando o substrato secar. Adubações anuais, durante o período de crescimento são suficientes. Toleram condições de sombra parcial. Multiplicam-se por sementes e pela separação das mudinhas que se formam na inflorescência e na base da planta mãe.

Árvore dos Viajantes


Nome Científico: Ravenala madagascariensis
Nomes Populares: Árvore-do-viajante, Árvore-dos-viajantes, Palmeira-dos-viajantes
Família: Strelitziaceae
Origem: África, Madagascar
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A árvore-do-viajante é uma planta rizomatosa, de porte arbóreo, mas de textura semi-lenhosa. Ela tem um aspecto escultural e peculiar, próprio das estranhas e belas plantas de Madagascar. Suas folhas são enormes, como as folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos, dispostos em leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular. Quando estes pecíolos caem, ficam cicatrizes no caule lenhoso à semelhança das palmeiras. Apesar se ser comumente confundida com um palmeira, a árvore-do-viajante é relacionada com as estrelítzias (Strelitzia sp).
As inflorescências, semelhantes às de estrelítzia, surgem entre os pecíolos, com brácteas verdes em forma de barco e flores de cor branca-creme, vistosas. O conjunto formado por brácteas e flores lembra a cabeça de uma ave, com bico e crista pontiagudos. A floração ocorre no outono e os frutos que se seguem são cápsulas marrons, com sementes de arilo azul iridescente, atraentes para os pássaros. A árvore-do-viajante é polinizada por morcegos e lêmures.
Esta planta de porte respeitável – atinge 8 metros de altura – e aspecto sensacional não é para qualquer jardim. Ela precisa de espaço para crescer bonita e ser adequadamente admirada. Pode ser utilizada isolada ou em grupos, com caule único ou em touceiras gigantes, preferencialmente em extensos gramados bem cuidados. A árvore-do-viajante é apropriada para grandes jardins residenciais, fazendas e parques. Ela é considerada um dos símbolos de Madagascar e é muito útil para os nativos, que extraem uma gordura sólida do seu caule e fazem coberturas com as fibrosas folhas.


Bambu Gigante


O bambu-gigante (Dendrocalamus giganteus) é uma planta da família das gramíneas. Possui colmos que atingem até 36 m e cresce cerca de 94 cm por dia, grandes folhas acuminadas e flores verdes, depois amareladas e pardo-claras, em espiguetas paniculadas. Originária da Malásia, floresce a cada trinta anos e é cultivada como ornamental e pelos largos colmos que, cortados, servem de vasos ou baldes, sendo muito utilizados em construção. Também é conhecido por bambu-balde.


Helicônia



Nome científico: Heliconia rostrata.
Nome popular: Helicônia, caeté.
Família: Musaceae.
Origem: América do sul, Peru.
Porte: de 2,00 a 3,00 metros de altura.
Flores: Quase o ano todo.
Características: Arbusto  rizomatoso cultivado como espécie isolada ou  em grupos à pleno-sol ou meia-sombra e em regiões de clima tropical, tipo quente e úmido. O solo deve ser rico em matéria orgânica e o local não deve ventar muito para que a folhagem não fique com má aparência, como folhas muito rasgadas, por exemplo. Não tolera baixas temperaturas.
Propagação: Por divisão de touceiras em qualquer época do ano.
Nos Estados Unidos é conhecida como pata de lagosta.  O nome rostrata vem de bico, porque lembra também o bico de um papagaio.  Plantei algumas e agora tenho muitas por vários pontos do jardim.  Também as uso para arranjos, uma vez que a flor é belíssima e dura vários dias no vaso.  Fiz uma experiência no escritório, mas por causa do ar-condicionado não durou nem 3 dias.  Assim que o que está dito acima sobre baixas temperaturas é verdade mesmo.  O legal é que está sempre florida, se propaga rapidamente e vão bem em lugares de pouco sol.  É uma das “precisa ter” no seu jardim.



Jasmim

Nome Científico: Plumeria rubra
Nomes Populares: Jasmim-manga, Árvore-pagode, Frangipane, Jasmim-de-caiena, Jasmim-de-são-josé, Jasmim-do-pará, Plumélia
Família: Apocynaceae
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O jasmim-manga é uma árvore encantadora, seu aspecto exótico e suas flores perfumadas envolvem a todos. Seus caule e ramos são bastante robustos e apresentam uma seiva leitosa e tóxica se ingerida. As folhas são grandes, largas e brilhantes e caem no outono-inverno. A floração inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera, com a sucessiva formação de flores de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmão e o vinho. Está disponível no mercado uma forma variegada da planta.
 Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil, leve e bem drenado. Não é tolerante ao frio e às geadas. Pode ser cultivada isolada ou em grupos, em amplos espaços, preferencialmente longe de dormitórios devido ao forte perfume. Multiplica-se por estaquia.

Espada de São Jorge

Nome Científico: Sansevieria trifasciata
Nomes Populares: Espada-de-são-jorge, Língua-de-sogra, Rabo-de-lagarto, Sansevéria
Família: Asparagaceae
Origem: África
Luminosidade: Meia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Herbácea de resistência  extrema, excelente para jardins de baixa manutenção. No entanto seu crescimento é um pouco lento. Suas folhas são muito ornamentais e podem se apresentar de coloração verde acinzentada e variegadas, com margens de coloração branco-amareladas, todas com estriações de um tonalidade mais escura. As flores brancas não tem importância ornamental. É uma planta de utilização bastante tradicional e a cultura popular recomenda como excelente protetor espiritual.
Devem ser cultivadas à pleno sol ou meia-sombra, em vasos ou em maciços e bordaduras.Resiste  tanto à estiagem, como ao frio e ao calor, além de ser pouco exigente quanto à fertilidade. Multiplica-se por divisão de touceiras, formando mudas completas com folhas, rizoma e raízes.


Hibisco

Nome Científico: Hibiscus rosa-sinensis
Nomes Populares: Hibisco, Graxa-de-estudante, Hibisco-da-china, Hibisco-tropical, Mimo-de-vênus
Família: Malvaceae
Origem: Ásia
Luminosidade: Meia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O hibisco é a flor símbolo do Havaí. Além disso é umas das plantas mais cultivadas nos jardins brasileiros, devido ao seu rápido crescimento, beleza e rusticidade. Há um grande número de variedades, que podem apresentar folhas estreitas ou largas, variegadas ou não e flores das mais diversas formas, tamanhos e cores.
A floração estende-se por todo o ano e as flores são sempre solitárias. Versátil, adapta-se às mais diversas funções paisagísticas, servindo como excelente  cerca-viva, arbusto, renques, composições ou simplesmente como planta isolada em vasos.
De característica tropical, o hibisco deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica com adubações periódicas para uma floração exuberante. Não tolera geadas. Suporta a salinidade e o sombreamento parcial. Multiplica-se por estaquia e alporquia.

Ixora

Nome Científico: Ixora coccinea
Nomes Populares: Ixora, Icsória, Ixora-coral, Ixória
Família: Rubiaceae
Origem: IndonésiaMalásia
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A ixora é um arbusto muito apreciado nas regiões de clima quente. Seu aspecto é compacto e suas folhas têm uma textura de couro. A floração ocorre na primavera e verão, e apresenta inflorescências com numerosas flores de cor amarela, vermelha, laranja ou cor-de-rosa. Pode ser cultivada isoladamente ou em maciços, sendo ótimas para esconder muros e muretas. Atrai polinizadores.
Deve ser cultivada sempre a pleno sol, e não é muito exigente em fertilidade, sendo bastante rústica. Dispensa maiores manutenções, mas deve ser regada a intervalos regulares. Multiplica-se por estacas e não tolera geadas.

Orquídea Bambu

Nome Científico: Arundina graminifolia
Nomes Populares: Orquídea-bambu, Arundina
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores PerenesOrquídeas
Origem: ÁsiaBirmânia
Luminosidade: Meia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Orquídea terrestre bastante rústica, a arundina, como também é chamada, se encaixa perfeitamente no estilo  dos jardins tropicais e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 2 m. As folhas são finas, estreitas, compridas e lanceoladas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm. As flores se formam no verão e apresentam uma tonalidade lilás rosada com o labelo púrpura. A orquídea-bambú pode ser utilizada como bordadura, renques, ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas.
 Esta espécie pode ser cultivada à meia-sombra ou a sol pleno, em solo rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura recomendada é de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico. Aprecia regas regulares sem encharcar o substrato, devendo ser irrigada cada vez que o substrato secar na superfície. Floresce mais intensamente em regiões de clima tropical e equatorial. Não tolera geadas. Multiplica-se pela divisão das touceiras ou por estacas-ponteiro obtidas das brotações laterais das hastes.

Gengibre Branco

Nome Científico: Hedychium coronarium
Nomes Populares: Gengibre-branco, Borboleta, Jasmim-borboleta, Lágrima-de-moça, Lágrima-de-vênus, Lírio-branco, Lírio-do-brejo
Família: Zingiberaceae
Origem: Ásia
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Excelente  planta palustre, o gengibre branco é muito vistoso. Sua folhagem é verde brilhante e muito ornamental. As flores são brancas, grande e muito perfumadas e se formam o ano todo. Este gengibre é ideal para margens de lagos e espelhos de água e serve de abrigo para a fauna silvestre. Seu crescimento é muito rápido. Deve ser cultivada em grupos para melhor valorização de seu efeito paisagístico.
Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e brejosos, isto é, permanentemente molhados, sem no entanto ficar abaixo da água. Seu porte varia entre 1,5-2,0 metros de altura. Deve se cultivada a pleno sol. Apresenta potencial invasivo. Multiplica-se por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma com cada muda.

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